Conto como foi...

Momentos em que falávamos das estrelas, da chuva, dos espelhos, dos insectos, do Universo, histórias repletas de imaginação.

Cabeça encosta cabeça, olhos nos olhos, aquela sensação. Começas a cantar, um convite para te acompanhar, juntos cantamos, juntos voamos… até ao infinito!

Carinho, ternura… tudo num beijinho à esquimó. Um abraço protector, uma carícia no coração, borboletas na barriga, de mãos dadas enfrentávamos o que hoje é a destruição.

Ali, havia verdade, troca de sentimentos, desabafos, tormentos. Bastava aqueles momentos em que me olhavas por uns tempos, admiravas o que vias, (dizes que), eu era quem querias.

A rádio desligar, ouvir a chuva cair, chegar a casa e recordar, não conseguir parar de sorrir.

Saudades dos momentos parvos, conversas sem nexo, gargalhadas em conjunto, pensando no assunto.

Tudo isto para quê? Acabar sem uma sólida explicação, sem razão.

Subitamente, frio te tornaste. O teu coração congelou e as portas a mim fechou!

(Adriana Veloso)

1 comentário:

Emanuel disse...

Perfeito o texto , a maneira como escreves amiga ;)

Transmites o q sentes no coraçao po papel...

bigada por me ajudares ;)

beijinhu