Amanhã

Na pureza do meu grito eu me levanto. Assim eu canto, sem me ouvir cantar. Cantar, para não dizer nada, não dizer nada... chorar. Chorar como uma criança, uma criança que já não tem confiança. A confiança que se perdeu num sonho. Um sonho que não digo. Não digo porque, talvez seja melhor, e encobri-lo? Também!
Na pureza do meu grito eu me levanto. Assim é o meu falar, ingénuo e quase vulgar. Pode ser vulgar, mas diz tudo. Tudo o que sinto, o que acredito! Acredito num amanhã, um amanhã diferente...
Na pureza do meu grito eu me levanto. Renasce um novo eu, morre um passado que ficará enterrado.
Quando eu me levantar, logo me vou encontrar, tudo isto acontecerá amanhã!


(Adriana Veloso)

2 comentários:

Ricardo Veloso disse...

Quando te encontrares, podes ligar-me?
Amei o texto pequena.
Beijinho

Adriana Veloso disse...

Posso sim Ricardo, mas sei que nao me encontrarei na totalidade, senao deixaria de ter piada viver. ;)